Eu havia voado para Dallas com o único propósito de visitar um cliente. O tempo era de suma importância e meus planos eram ir e voltar para o aeroporto o mais rápido possível. Um táxi impecável parou. O motorista correu para abrir a porta do passageiro e certificou-se de que eu estava confortavelmente sentado antes de fechá-la. Quando se sentou atrás do volante, mencionou que o Wall Street Journal, cuidadosamente dobrado ao meu lado, era para o meu uso. Mostrou-me então várias fitas de música e perguntou que tipo eu apreciava. Ora! Olhei ao meu redor para verificar se havia uma câmera do tipo Topa Tudo Por Dinheiro escondida. Você não faria o mesmo? Eu não podia acreditar no atendimento que estava recebendo.
-- Com certeza, você se orgulha bastante do seu trabalho -- disse para o motorista. -- Você deve ter uma história para contar.
Ele tinha.
-- Eu costumava trabalhar na Corporate America -- começou. -- Mas fiquei cansado de pensar que o melhor que eu podia fazer nunca seria bom o suficiente, rápido o suficiente ou devidamente valorizado. Decidi encontrar meu lugar na vida, onde pudesse sentir orgulho de ser o melhor que eu pudesse. Eu sabia que eu nunca seria um cientista, mas adoro dirigir carros, ser útil e sentir que fiz um bom trabalho no fim do dia.
Depois de avaliar seus recursos pessoais, decidiu ser motorista de táxi.
-- Não apenas um motorista de táxi comum -- continuou -- , mas um motorista de táxi profissional. De uma coisa estou certo: para ser bom no meu trabalho eu poderia apenas corresponder às expectativas dos passageiros. Porém, para ser excelente no meu trabalho, tenho de superar as expectativas dos clientes. Gosto mais da sensação de ser "excelente" do que ficar apenas na média.
Será que lhe dei uma boa gorjeta? Pode apostar que sim. A Coporate America saiu perdendo, mas as pessoas que viajam saíram lucrando.
Petey Parker
Do livro: Espírito de Cooperação no Trabalho
Do livro: Espírito de Cooperação no Trabalho
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