Quando você abre a boca para fazer uma promessa a alguém, desperta, no
coração daquele perante quem se está obrigando, a expectativa de um
certo benefício.
Se você, logo a seguir, se esquece do compromisso assumido,
desacredita-se aos olhos daquele diante de quem se obrigou. Se adia
indefinidamente o cumprimento do prometido, faz com que à satisfação
que durante alguns dias se aninhou na alma do destinatário da
promessa, suceda o desencanto e, logo em seguida, a irritação ou até
mesmo o ódio.
Razão tem a sabedoria popular quando recomenda: "A rico não devas e a
pobre não prometas". Promessa feita é título de crédito emitido em
favor de terceiro. Este, no momento em que o considerar vencido, vai
cobrar o pagamento - ainda que isso gere, para quem prometeu,
irritação ou vergonha.
Aquilo que puder fazer em favor do próximo necessitado, faça-o de
imediato. Se não puder fazê-lo, programe-se para tão logo lhe seja
possível e quando essa possibilidade surgir,
ponha mãos à obra - sem prometer. Até porque o que muda uma realidade
é a ação e não a
promessa dela.
"Mais vale não fazer uma promessa, do que fazê-la e não cumpri-la".
Eclesiastes 5:44
Recebi sem indicação da AUTORIA.
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