sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Crianças Prodígio

Crianças Prodígio

De tempos em tempos têm-se notícia de alguém que se destaca por suas aptidões na tenra idade. Faculdades de tal modo superiores e sem nenhuma relação com as de seus descendentes. Freqüentemente tem-se citado o caso de Mozart, executando uma sonata ao piano com quatro anos e, aos oito, compondo uma ópera, mas ele não é o único em toda a história que muito cedo ganhou destaque.

Pascal aos 13 anos de vida dominava inteiramente a matemática e a geometria. Victor Hugo também aos 13 anos de idade já era literato. Listz, aos 14 anos já havia composto uma ópera e desde muito pequeno era considerado grande intérprete musical.

Com 10 anos Beethoven já era conhecido como um gênio. Pepito de Ariola tocava árias como um mestre, tendo apenas 4 anos de idade. Marco Aurélio recebia aulas de retórica de Hermógenes, que tinha, na época, 15 anos de idade. Leibnitz era mestre, aos 8 anos, de latim e com 12 anos, de grego. Trombetti aos 12 anos falava facilmente alemão, francês, hebraico, grego e latim, na idade adulta dominou 300 linguas. Van de Kefkhore que faleceu aos 11 anos deixou um acervo de 350 quadros pintados.

Assim, excluindo a possibilidade de um conhecimento ou mesmo aprendizado anterior, como entender os gênios ou crianças prodígios?

Àqueles que insistem na hereditariedade como fator principal para o despertar de tais dons desconheçam que Leonardo da Vinci, Benjamim Franklin, Champolliom, Schliemman, Spinoza, Beethoven, Berzelius, Kant, Galileu, Copérnico, Descartes, Kepler, Galvani, Bacon, Berkeley, Claude Bernard e muitos outros sábios, vieram de uma família sem expressão e os descendentes, sem a inteligência dos pais, contrariam o famoso ditado popular: 'Filho de peixe, peixinho é'.

O fator hereditário torna-se um frágil argumento diante dos exemplos enumeráveis, ao longo da história, de homens geniais gerando filhos não inteligentes, e de seres embrutecidos dando vida a gênios.

Benjamim Franklin, físico, filósofo, inventor, político norte-americano, foi filho de um modesto fabricante de velas. Tornou-se um dos grandes personagens da história americana: gigante na tarefa da declaração da independência dos Estados Unidos, autor de pesquisas de eletrostática e criador do pára-raios. Tanto tinha consciência de que sua sabedoria não fora adquirida nesta vida, que em sua lápide deixou o seguinte epitáfio: " Aqui jaz, como a lombada da capa de um livro, o corpo de Benjamim Franklin, livreiro, que há de voltar em edição nova e renovada".

Não há dúvidas da presença da reencarnação explicando a problemática dos gênios e das crianças prodígios, decifrando enigmas de difícil compreensão ou interpretação.

Mozart compunha apenas com 8 anos e tocava qualquer música aos 4;
Beethoven descobria a geometria plana aos 12 anos; Rembrandt desenhava como verdadeiro artista antes de aprender a ler;
Miguel Ângelo era técnico perfeito aos 8 anos de idade; Henecke sabia três línguas aos 13 anos; Hamilton conhecia o Hebraico e mais 11 línguas aos 13 anos; Ericson, aos 12 anos tinha sob a sua responsabilidade 600 homens como inspetor do canal marítimo de Suez;
Jaques Chrischton, o gênio monstruoso, discutia em latim, grego, hebraico ou árabe aos 15 anos".

"Essas coisas, evidentemente, só podem ser explicadas pelas experiências adquiridas em vidas passadas. Idealismo, dizem uns. Cérebros férteis em imaginações, dizem outros! Tolice, dizem os mais sábios e, no entanto, até para os mais sábios as crianças-prodígio e os filhos destes próprios sábios vêm desmentir as leis da hereditariedade ou, pelo menos, reduzi-las a expressão um pouco mais simples, tirando-lhes o caráter de generalidade. Assim viveu a humanidade e continua vivendo sem se apoiar no espírito."

Fonte: Paulo da Silva Neto Sobrinho

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Os professores abrem a porta, mas só se entra por vontade própria. /(Provérbio Chinês)

3 comentários:

Pr. Edilson Ramos disse...

Luciano, boa mensagem!
Pr. Edilson

Glória Maria - Fadinha disse...

Concordo 100%. Abraços

Lucinalva disse...

Olá Luciano
Reflexão legal. Tudo bem? Apareça. Um forte abraço.

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