terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A Boa Nova

Lucas 4

18 O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,


Quantas pessoas há neste mundo que desconhecem esta palavra, ou até mesmo conhecem mas não têm o entendimento, a compreensão desta palavra! O próprio Cristo nos revelou o seu propósito por que veio a este mundo.

Ele veio para amparar o pobre, para tirá-lo da sua condição de pobreza e miséria, não apenas física mas também espiritual. Veio abrir a mente, a visão daquele que está cego para a Verdade que Deus nos deixou, a sua Palavra que liberta.

Jesus é o único que pode nos livrar de todo mal que está a nossa volta e quer nos desviar ou impedir a nossa comunhão com Deus. Só Ele pode nos libertar de todo tipo de prisão ou opressão maligna (doenças, vícios, desilusões, sofrimentos, engano, traição, falsa impressão de bem-estar...).

Quantas pessoas neste mundo estão vivendo na ilusão, pensando que estão bem mas não tem a presença de Deus em suas vidas! É preciso que alguém leve até elas a Verdade, que é Jesus. Por isso a importância de se divulgar o Evangelho a todos que estão próximos ou distantes de nós, mas sempre guiados pelo Espírito Santo.

O amor fraternal não é um manto que se "veste" para convencer os incrédulos, mas uma qualidade que brota naturalmente de um coração amorável.


"Só Deus sabe como é profundo o meu amor e a saudade que tenho de vocês, com a ternura de Jesus Cristo." Filip. 1:8 (A Bíblia Viva).


Nesse versículo, Paulo declara que ele nutria tanto amor pelas almas dos crentes filipenses como Jesus. Você e eu precisamos de mais desse tipo de amor pelas almas.


Certa ocasião, um homem cavalgava pelo campo quando ouviu o som de cascos de cavalo atrás de si. Num momento, um salteador o alcançou e, apontando-lhe a pistola, exigiu:


__ O dinheiro ou a vida!
Sem hesitar, o homem puxou sua carteira e entregou-a ao salteador.


__ O senhor tem um belo cavalo __ observou o ladrão. A seguir ordenou:



__ Desça! Vou levá-lo.


Calmamente, sem uma palavra de protesto, o homem desmontou e o ladrão trocou de cavalo. Enquanto o salteador se virava para ir embora, o homem se colocou na frente dele e, segurando as rédeas, começou a falar.


__ Como é que pode __ observou ele com terna sinceridade __ um homem criado à imagem de Deus, ser feliz vivendo uma vida de crime e violência? Arrependa-se, meu amigo, antes que seja tarde demais!
O assaltante tirou a pistola e, apontando-a para a cabeça do homem, rosnou:


__ Como se atreve a me pregar um sermão, seu... Mais uma palavra, e vou abatê-lo aí mesmo.


O homem nem piscou.


__ Amigo __ disse ele sorrindo __ eu sei muito bem que poderia matar-me. Eu não arriscaria a vida para salvar minha carteira ou meu cavalo, mas alegremente a entregaria se pudesse salvar a sua da condenação eterna!
Sem uma palavra, o assaltante colocou novamente a pistola no coldre, saltou do cavalo e o devolveu, juntamente com a carteira. Depois, montando em seu próprio cavalo, foi embora dizendo:


__ Se a sua preocupação por minha alma é tanta, não vou levar nada.


Embora sem ter certeza, podemos esperar que a mudança de idéia do assaltante tenha produzido também uma mudança de coração. Mas uma certeza podemos ter: se demonstrássemos tanto interesse por uma alma como aquele homem, veríamos muito mais milagres da graça hoje em dia.

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